A defesa do interesse dos associados nas negociações salariais, proposição e coordenação de ações necessárias até o êxito na aprovação de tabelas remuneratórias e conquista de outros benefícios, decorrentes dos movimentos paredistas, que valorizaram os servidores diante dos cenários encontrados à época. Destaca-se a redução de diferenças salariais verificadas em outros órgãos como ANTT, assim como a redução da evasão de servidores do órgão.

A falta da regulamentação da Lei n° 11.171/2005 não permitia a progressão e promoção dos servidores com interstício de 12 meses. Tal demanda foi equacionada após 4 anos de estagnação dos servidores ingressos no 1º concurso do DNIT efetuado em 2006.

A promoção de concursos públicos, bem como, a efetivação de novos servidores sempre foi bandeira defendida pela Associação a partir da 1ª Greve, fato que permitiu o crescimento orgânico com novos servidores empossados em diversas regionais e na sede desde então.

A redução da ingerência política no órgão, participação de servidores nos cargos de chefia e de problemas sistêmicos relacionados a terceirização na área fim foram significativamente aprimorados com atuação da Associação.

Em 14 de agosto de 2012, a AEDNIT realizou o Seminário “Estruturação do DNIT”, ocasião em que se discutiram soluções para que a Autarquia retomasse o seu papel de relevância no cumprimento de sua missão legal, abordando temas como: Estruturação imediata das Superintendências Regionais, permanência dos modais Ferroviário e Aquaviário no DNIT e Manutenção das Carreiras criadas pela Lei nº 11.171/2005.

Fortalecimento funcional da sede, dos modais Aquaviário, Ferroviário, Rodoviário e, principalmente, das regionais a partir de levantamentos, diagnósticos e cobranças sistemáticas da associação até a implementação do Regimento Interno de 2016, o qual teve a participação de alguns membros da AEDNIT.

A última administração conseguiu viabilizar um espaço adequado para a funcionamento da associação junto a Sede, uma secretária, o desconto das mensalidades em folha, entre outras medidas que possibilitaram a manutenção da associação sob o aspecto legal e financeiro até o momento.

O DNIT ainda não dispõe de curso de formação específico, mas os cursos de capacitação tanto do IPR, quanto aqueles oferecidos por outras instituições e viabilizados pelo órgão foram retomados em 2009, com cobranças recorrentes que propiciaram avanços, irregulares ao longo do tempo, mas significativos no aspecto de capacitação do corpo técnico.

A AEDNIT já pautava desde 2008 o pagamento dos 80 pontos a todos os servidores no primeiro movimento paredista enfrentado pela associação até a conquista da regulamentação da gratificação de desempenho. Mesmo após a regulamentação, a associação cobrou continuamente a adoção de metas factíveis para possibilitar a percepção completa da Gratificação pelos servidores.

A regulamentação da GQ sempre foi uma bandeira da associação que, mesmo após a conquista, vem sugerindo aprimoramentos no critério de concessão do benefício para torná-lo cada vez mais justo e acessível a todos servidores evitando a perda da essência do benefício.

A AEDNIT recebeu ao longo do tempo demandas individuais de associados referentes a processos contra a atuação dos mesmos na Autarquia. Nesse aspecto, conforme razoabilidade verificada em cada caso e dentro das limitações dos membros da diretoria, emitiu alguns posicionamentos quanto a exposições injustas decorrentes de excessos cometidos contra associados no exercício das atribuições no órgão, procurando facilitar o amplo direito de defesa dos mesmos, uma vez que, a associação não dispunha de auxílio jurídico.